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WEBINAR - Turismo Acessível

24 de março de 2022

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O princípio do turismo acessível é uma realidade em que todos ganham. Há um dever social que se cumpre, na sequência dos direitos que todos os cidadãos devem gozar, e constitui uma excelente oportunidade de negócio, o que é especialmente positivo para Portugal dado que o turismo é uma atividade estratégica para o país, sendo a sua maior atividade económica exportadora, representando 15,3% das exportações de bens e serviços.

A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência define obrigações em matéria de acessibilidade. Exige que as partes, nomeadamente a UE e os Estados-Membros, tomem as medidas necessárias, incluindo legislação, para garantir a acessibilidade.

Além dos graus de deficiência diversos e da incapacidade temporária, o processo de envelhecimento traz, naturalmente, limitações de ordem motora, visual, auditiva e intelectual. As pessoas habitualmente não viajam sozinhas e os seus grupos de relação tenderão a escolher destinos onde as necessidades do (s) elemento(s) mais vulnerável(eis) da família ou do grupo sejam satisfeitas e com a maior autonomia possível. Cerca de 120 milhões de cidadãos da UE são, em maior ou menor grau, afetados por uma deficiência. Em virtude do envelhecimento demográfico, prevê-se que este número venha a aumentar progressivamente. A acessibilidade é uma condição prévia para que estas pessoas possam participar e ter um papel ativo na sociedade. Pode ainda contribuir para garantir um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. Só em Portugal, país com cerca de 10 milhões de habitantes, temos 2,5 milhões de idosos, cerca de 1 milhão de pessoas com deficiência, 550 mil de crianças com menos de 5 anos de idade e outros milhares de pessoas com limitações temporárias ou definitivas, que fazem com que esta questão da acessibilidade ganhe especial relevo.

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